Em 1941, o eminente bioquímico Erwin Chargaff descobriu o cálcio AEP (ácido 2-amino etil fosfórico de cálcio ou fosfoetanolamina) e mostrou que este era um constituinte essencial da estrutura das membranas celulares.
Estudos posteriores, como os realizados pelo Dr. Hans Nieper, realçaram o papel crucial que este desempenha na manutenção da integridade da membrana celular e na melhoria das funções celulares. Ficou igualmente demonstrado que este pode ter um efeito benéfico no tratamento de inúmeras doenças despoletadas ou influenciadas por perturbações nas membranas celulares.
A reposição de níveis normais de cálcio AEP/Fosfoetanolamina através da ingestão do suplemento, melhora a integridade das membranas celulares, produzindo efeitos preventivos e terapêuticos num determinado número de doenças, como por ex. a esclerose múltipla.
Um estudo realizado com mais de dois mil pacientes com esta doença inflamatória resultante da desmielinização dos nervos mostrou que o cálcio AEP possui uma eficácia superior à de outros tratamentos.
A fosfoetanolamina é uma substância naturalmente produzida pelo corpo e presente na membrana das células. Essa substância foi produzida em laboratório na forma sintética, com o objetivo de ajudar o sistema imunológico a identificar as células tumorais, prometendo combater o câncer.
A fosfoetanolamina ou Calcium -2AEP é produzida nos Estados Unidos, sendo comercializada como suplemento e indicada pelo fabricante para fortalecer o sistema imunológico e combater células tumorais.
A fosfoetanolamina é naturalmente produzida pelo corpo e serve para ajudar o sistema imune a ser eficiente na eliminação de células malignas. No entanto, ela é produzida em pequenas quantidades.
Dessa forma, em teoria, o uso fosfoetanolamina sintética, em maiores quantidades do que aquelas que são produzidas pelo corpo, tornaria o sistema imune mais capaz de identificar e combater as células cancerígenas, ajudando a curar o câncer. Sintetizada junto com um mineral, como o Cálcio por exemplo, potencializa a absorção pelo organismo e melhora a sua eficácia.
No entanto, por falta de interesse dos grandes laboratórios e da indústria farmacêutica, os estudos para avaliar a substância mais detalhadamente no tratamento do câncer, não tiveram continuidade. Além disso, os estudos foram realizados apenas em células cultivadas em laboratório e pequenos animais, não tendo a participação de seres humanos. Portanto, o que temos hoje são os inúmeros relatos de pacientes com câncer que tiverem benefícios com o uso da substância.
Para que a ANVISA aprove e permita o registro da fosfoetanolamina como medicamento, é necessário que sejam feitos vários testes e estudos científicos em seres humanos. Assim, pode-se conhecer os seus possíveis efeitos colaterais e segurança e identificar se o medicamento é realmente eficaz para o tratamento do câncer. Como dito anteriormente, não há interesse da indústria da doença em conhecer os benefícios desta substância natural, somente os relatos de quem já fez uso e se beneficiou. Confira alguns relatos nos vídeos abaixo.
Pacientes com câncer relatam experiência com o uso da fosfoetanolamina
Dr. Gilberto citando o Calcium 2-EAP
A fosfoetanolamina age em células tumorais e não em normais
Ivo Cassol denuncia interferência de laboratórios nas pesquisas com fosfoetanolamina